sexta-feira, 16 de abril de 2010

eu olho pro relógio, depois pro celular, pra ver se tem sinal, daí mando atualizar a página do gmail, não meu bem, não é a internet, não é o tempo e nem o sinal, e eu pensei que talvez ele estivesse me esperando lá embaixo na hora do almoço, pensei mesmo, tolinha, tem que decidir logo se acredita que ele pode ser um homem algum dia ou se está só se martirizando, tem que resolver isso logo, eu digo que preciso de tempo, não de raiva, tempo, não de rancor, tempo, é só, mas não sei se é possível, tanto quanto o telefone tocar, é nada, provavelmente está dormindo, ou quem sabe já até foi tomar uma cerveja, mas por pior que esteja a situação, eu liguei, mas resolvi que não ligo mais, nem que eu tenha que perder meu celular sem querer e puxar o fio do telefone do escritório, mas eu não ligo mais, porque fico aqui que nem uma louca, deus como eu queria estar na minha cama agora pra poder deixar minhas lágrimas cairem logo, não tem jeito menina, agora é a hora, tem que decidir logo tudo isso, mas queria tanto que decidissem por mim, porque, eu já disse isso antes, mas é que dá uma preguiça.

 

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