sexta-feira, 12 de junho de 2015

Valentines, balentines, jujubas e cigarrets

Tava vendo aqui, tava pensando aqui, tava aqui e só, tava só aqui, tava só, tava aqui, tava ali também, naquela lembrança, daquele dia, daqueles tantos dias que se acumulam, daquele presente, daquele passado, daquele desenho, daquele amigo, daqueles dias, espero que as minhas energias cheguem pra todos aqueles em quem penso no momento em que escrevo cada palavra, hoje pensei que pra uma criança nascer, pra um casal se formar, quantos broken hearts ficaram pelo caminho? daí pensei no garotinho orelhudo da quarta série, pensei na melhor amiga da época, que por tanto tempo pensei ter me traído, porque ficou com o dito cujo na minha despedida, daí pensei no filho deles e deus, graças a deus, graças ao universo, as coisas são como elas são, obrigada por isso universo, por termos olhos e percebermos essas coisas!!! ufa!!!

Passado, Presente, Futuro

Quantas coisas da vida a gente viveu? Quantas coisas da vida a gente sentiu? Quantos amores da vida a gente amou?
Sei que tudo agora está diferente, estou na minha casa, mesmo que isso não signifique exatamente o que eu pensava que significaria, de repente, não mais que de repente, hahahaha engraçado pensar no quanto que esse poema do vinícius me lembra, me lembra de mim mesma, de quem eu queria ser, de quem eu achava que era, de quem eu achava que queria ser, do que eu achava que queria ter, vida linda, vida louca, assim caminha a humanidade, com seus passos de formiga e sem vontade? hahahahahaha as coisas são mesmo incríveis quando a gente para pra pensar e eu sempre penso que perdi o meu medo da chuva, vendo a pedra que chora sozinha no mesmo lugar, sem saber os amores que a vida lhe trouxe, sem viver no máximo do que poderia....será que o fim do blogger incluí o blogspot?, de qualquer forma, é vida que segue, aquilo que foi jamais será perdido, jamais terá sido em vão pelo simples fato de que foi e se foi, foi porque tinha que ter sido!!! As vezes dá saudade, de uma coisa estranha, saudade dos limites que eu mesma me colocava, saudade das noites vazias, mesmo que eu não soubesse o que noites vazias significavam. As confusões de agora são mais confusas que as de ontem, porém são muito mais gostosas porque hoje eu sei apreciar a beleza de uma bela confusão. Acho muito legal todas as vezes que lembro de alguém que me disse q eu não entendia alguma coisa pq não tinha idade pra isso, acho legal ver que eu realmente não tinha, hahahaha que elas tinham razão e como é legal ver que as vezes a gente não enxerga porque não temos bagagem emocional pra enxergar e quantas coisas a gente tem q viver por si mesmos. Que a vida seja sempre incrível, que seja sempre surpreendente!!!
Hoje estou num lugar que nunca pensei, quer dizer nunca pensei desse jeito, mas que esse jeito é o mais incrível, porque esse jeito é real, esse jeito é vivo, e esse jeito é dinâmico. Bom ver que sou a mesma de sempre, mas diferente, mas a mesma coisinha feliz, a mesma coisinha que sempre quis apenas ser feliz, na simplicidade mais simples do que isso quer dizer.
Hoje estava lendo algumas coisas antigas e hoje me encontro lendo as coisas antigas com um gosto de obrigada universo por hoje estar lendo coisas antigas e não vivendo as mesmas coisas antigas. Que coisa louca isso de viver, que coisa incrível é saber que náo está nem na metade, que as coisas ainda podem mudar tanto e que mesmo com isso acontecendo eu ainda vou poder me reconhecer em mim mesma!!!! Só existe um sentimento que expresse isso, gratidão extrema pelas circunstâncias lindas e perfeitas como foram, como são, gratidão por cada coisinha mínima que me magoou e que formou o ser que é hoje, que sou, que é, agora, o agora do que sou, do que somos, gratidão por cada um que passou, por cada lágrima que rolou, por cada dor que senti, por cada livro que li, por cada exemplo que tive, tava pensando até no joel, da segunda série, gratidão joel, por mesmo sem ter tido escolha, nem conhecimento, por ter me permitido desenvolver em cada passo um amor, por cada coisa, por cada ser, que maravilha é poder viver, as meninas, ahhhhhhhh quanto amor por vocês, pra vocês, de vocês, quanta coisa linda, Sereia, caralho mulher, você é tão perfeita que nem sabe, e a borboleta, eterna, maravilhosa, amo demais, amo cada pedaço meu que é de vocês, cada pedacinho, não ter porque duvidarmos daquilo que sabemos que somos, pedaços divinos do amor, divino amor, tantos amores, amando ao outro pra descobrir aquilo que amamos em nós mesmos, em nós mesmas!!!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Nesse lance louco de me sentir sozinha, de me sentir estranha, de ver que nem eu era aquilo que eu achei que era, de ver que as pessoas(eu) talvez não estejam prontas pra isso...
Aprendendo a andar, me sinto a criança que cresce com consciência de que está crescendo, não mais com aquele peso todo no futuro, pensando no que ser quando crescer, pra quê? a resposta é só uma, ser feliz agora, se um broto cresce saudável, certamente será uma bela flor, uma maravilhosa árvore, bárbaros frutos...raízes férteis de emoção por onde flui a seiva adocicada da vida e do amor

Ouvindo: http://www.mixcloud.com/george-rigos/winter-tales/

O que é meu é meu, o que é seu é seu!

No meio de uma confusão, eu tento encontrar aquilo que sempre busquei e nesse caminho vou vendo que sempre achei que busquei pois o conceito era outro...felicidade..pra mim era uma outra coisa, era na verdade uma coisa, e vou vendo que é coisa nenhuma e todas as coisas num só momento, que é muito mais o que eu sinto do que as coisas como são, que quem disse que as coisas são como elas são não via com meus olhos, não sentia como eu, ninguém sente como ninguém e todo mundo sente como todo mundo no fim das contas, que a sua intensidade sendo mil e a minha sendo dez, é intensidade do mesmo jeito, sem jeito nenhum, apenas sendo cada um na sua forma, no seu momento..se nós fôssemos prédios, sendo eu de 30 andares e você de 5, o último andar de cada um ainda seria o último andar, e o primeiro também, sendo extremamente diferentes em tudo aquilo que temos de igual..

domingo, 8 de abril de 2012

o leite derramado

são tantos os pensamentos que me invadem, tantas duvidas, tantos questionamentos...havia tudo sido uma mentira, isso fato, criadas por mim ou se por ele, já não sei, não sei até que ponto eu idealizei, até que ponto havia sido realidade, até onde seriamos capazes de prosseguir...dizem que não existem os se's, que uma história é como ela tinha que ser e ponto, não sei se acredito nisso! justo eu que sempre me gabei de não ter arrependimentos, justo eu que me entreguei de uma forma nunca antes imaginada, e hoje insisto em me perguntar o porquê de tudo isso. Talvez eu tenha amado como desejava ter sido amada também e me questiono se era da forma como ele amava que ele gostaria de ser amado, e essa constatação de não saber nada é quase insuportável pra mim, eu que sempre sei das coisas dos sentimentos, que sempre entendi e justifiquei pra mim mesma as atitudes de outros, hoje sinto raiva, sinto a dor de incompreender atitudes alheias, como isso é difícil!
E minha mente não cansa de repassar diversas histórias tentando compreender onde estavam os indícios, e é engraçado como as coisas mudam com o tempo, já analisei tantas vezes essas mesmas histórias e a cada vez que me dou conta de que estava tudo tão na cara, tudo ali, bem em frente ao meu nariz, a cada desconfiança, a cada cobrança, ele não diz com sinais claros como eu venho tentando fazer por toda a minha vida, não, ele se esconde em acusações, se esconde até de si mesmo, se embrenha em suas próprias atitudes, tudo na intenção de enganar a nós dois, não penso que ele soubesse, o que deveria me fazer compreender é o que me causa mais raiva, ao mesmo tempo que penso ter compaixão, não entendo como alguém se desconhece tanto a si próprio e minha mente insiste em dizer que talvez ele soubesse sim quem era, talvez ele sempre tenha sabido, talvez ele sempre tenha se esforçado pra enterrar isso dentro de si, assim como eu própria fiz tantas vezes, ninguém gosta de assumir que não foi feito pra determinada coisa, e que além disso não dispunha da força de vontade necessária pra mudar, talvez porque lá no fundo não tivesse a certeza de que era isso que queria de verdade, a vida é muito mais fácil quando não se sabe a intensidade que ela pode alcançar, uma queda é só uma queda pra quem não tem nada além do que vê e faz questão de só ver aquilo que não dói. Tantas eram as nossas certezas, juntos, talvez separados cada um dentro de si fossemos só duvidas, só desejos de algo que poderia ter sido lindo, e hoje, sinceramente já não sou capaz de enxergar a beleza em tudo o que se passou, talvez o tempo me traga isso de volta, talvez eu não queira que isso volte, pra que enxergar a possibilidade de algo lindo em tudo, se a queda assim é muito maior, se a dor de quem sabe é sempre maior. São tantos os arrependimentos que minha mente nem sabe mais organizá-los em ordem cronológica, uma mentira que deveria ter existido, um beijo que deveria ter acontecido pra que todo o sofrimento não fosse em vão, deveria ter feito, deveria ter parado de insistir em algo que aparentemente só eu era capaz de acreditar, e a solidão que isso me trouxe, em tempo integral, ninguém mais acreditar em algo que você tem certeza, isso causa muita solidão, você pensa o tempo todo que eles estão errados e que só quem sabe a verdade são vocês, e você descobre que era só você, sozinha, novamente querendo acreditar por dois, novamento bradando aos quatro ventos que o amor move sim montanhas, de fato, ele move, quando existe na intensidade certa pra mais alguém além de você mesma e sua mente que insiste em florear situações, em compreender coisas incompreensíveis, em entender coisas que ninguém se interessa em entender. Começo a pensar que talvez, somente talvez, seja eu o meu maior problema, talvez todas as vezes tenha sido eu, atribuindo intensidades catastróficas a fatos completamente simples, talvez eu é que estrague tudo sempre, por que um leite derramado, no meu planeta, nunca é somente um leite derramado, ele tráz consigo o descaso de quem o derrubou, o desprezo de quem não o quis recolher, e eu, sempre choro quando eu derramo o leite e faço questão de recolhê-lo de tal forma que jamais percebam que o derramei, movo montanhas para o que aos olhos do mundo é só um leite derramado, seria tão mais fácil se eu pudesse ver com essa simplicidade...seria muito mais fácil...

terça-feira, 27 de março de 2012

Ninguém pode viver apenas de sonhos! Pq eu demoro tanto pra entender as coisas?
Chegou a hora, por favor acorde e perceba que ninguém vai aparecer num cavalo branco pra te salvar!!! Encontrei uma roseira que só tem espinhos, nenhuma rosa!!