quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Nesse lance louco de me sentir sozinha, de me sentir estranha, de ver que nem eu era aquilo que eu achei que era, de ver que as pessoas(eu) talvez não estejam prontas pra isso...
Aprendendo a andar, me sinto a criança que cresce com consciência de que está crescendo, não mais com aquele peso todo no futuro, pensando no que ser quando crescer, pra quê? a resposta é só uma, ser feliz agora, se um broto cresce saudável, certamente será uma bela flor, uma maravilhosa árvore, bárbaros frutos...raízes férteis de emoção por onde flui a seiva adocicada da vida e do amor

Ouvindo: http://www.mixcloud.com/george-rigos/winter-tales/

O que é meu é meu, o que é seu é seu!

No meio de uma confusão, eu tento encontrar aquilo que sempre busquei e nesse caminho vou vendo que sempre achei que busquei pois o conceito era outro...felicidade..pra mim era uma outra coisa, era na verdade uma coisa, e vou vendo que é coisa nenhuma e todas as coisas num só momento, que é muito mais o que eu sinto do que as coisas como são, que quem disse que as coisas são como elas são não via com meus olhos, não sentia como eu, ninguém sente como ninguém e todo mundo sente como todo mundo no fim das contas, que a sua intensidade sendo mil e a minha sendo dez, é intensidade do mesmo jeito, sem jeito nenhum, apenas sendo cada um na sua forma, no seu momento..se nós fôssemos prédios, sendo eu de 30 andares e você de 5, o último andar de cada um ainda seria o último andar, e o primeiro também, sendo extremamente diferentes em tudo aquilo que temos de igual..